A cada dia percebo a dificuldade de entendimento entre nós, seres humanos. Se adoecemos, parece que estamos sendo fugidias, tentando deixar o serviço da casa para outrem. Ninguém nos vê como alguém que precisa as vezes só de uma palavra, ou de nos deixar falar tudo que se passa na cabeça naquele momento. Não há quem queira nos ouvir. Só interessa aquilo que nos convém ouvir.
Existem momentos em que só queremos ser nós mesmos. Mostrar tudo aquilo que nos incomoda, ,falar de dias felizes ou de noites sofridas. Quando percebo a indiferença das pessoas à tudo que as cerca fico muito triste. Se numa viagem, a paisagem pode ser belíssima , não importa. Nossas picuinhas, nossos desafetos ou o que estamos vivendo, de bom ou ruim, isto sim tem valor redobrado porque ficamos surdos aos sentimentos, e as dores dos outros. Pouco importa se o outro esta com dores da alma ou do corpo. Estou aprendendo com minha mãe. Fazia com ela o que reclamo aqui. Pouco me importava saber o que ela estava sentindo. A dificuldade agora é minha. Eu preciso de um ouvido, que esteja disposto a me ouvir, e saber como sou, o que me faz feliz ou triste. Dizem que a dor ensina a gemer. Já aprendi.
Comecei a notar o quanto ela tem para contar, para dividir. Muitas vezes, repete a mesma história, mas aprendi a ouvir tudo novamente sem dizer : " isto a senhora já contou ". Olho a pessoa solitária, que nunca mais teve carinho de ninguém. Tento me colocar no seu lugar, e imaginar as dores imensas pelas quais já passou, então percebo a grande mulher,a mãe que muito já se doou, o quanto nobre e corajosa sempre foi. Por isto e muito mais aprendi a ouvir. È só do que precisamos para deixar nosso coração mais leve. Assim teremos forças de carregar nossas frustrações,derrotas, e amores perdidos . Para retirar o enorme peso que muitas vezes carregamos sem que seja notado. Quando nos falta forças e nesta hora, só nos resta o consolo de que existe um Deus. Mas também precisamos de alguém que só pergunte ; O que esta acontecendo contigo ? Estou aqui, pode falar.
Irene S Oliveira.
Existem momentos em que só queremos ser nós mesmos. Mostrar tudo aquilo que nos incomoda, ,falar de dias felizes ou de noites sofridas. Quando percebo a indiferença das pessoas à tudo que as cerca fico muito triste. Se numa viagem, a paisagem pode ser belíssima , não importa. Nossas picuinhas, nossos desafetos ou o que estamos vivendo, de bom ou ruim, isto sim tem valor redobrado porque ficamos surdos aos sentimentos, e as dores dos outros. Pouco importa se o outro esta com dores da alma ou do corpo. Estou aprendendo com minha mãe. Fazia com ela o que reclamo aqui. Pouco me importava saber o que ela estava sentindo. A dificuldade agora é minha. Eu preciso de um ouvido, que esteja disposto a me ouvir, e saber como sou, o que me faz feliz ou triste. Dizem que a dor ensina a gemer. Já aprendi.
Comecei a notar o quanto ela tem para contar, para dividir. Muitas vezes, repete a mesma história, mas aprendi a ouvir tudo novamente sem dizer : " isto a senhora já contou ". Olho a pessoa solitária, que nunca mais teve carinho de ninguém. Tento me colocar no seu lugar, e imaginar as dores imensas pelas quais já passou, então percebo a grande mulher,a mãe que muito já se doou, o quanto nobre e corajosa sempre foi. Por isto e muito mais aprendi a ouvir. È só do que precisamos para deixar nosso coração mais leve. Assim teremos forças de carregar nossas frustrações,derrotas, e amores perdidos . Para retirar o enorme peso que muitas vezes carregamos sem que seja notado. Quando nos falta forças e nesta hora, só nos resta o consolo de que existe um Deus. Mas também precisamos de alguém que só pergunte ; O que esta acontecendo contigo ? Estou aqui, pode falar.
Irene S Oliveira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário